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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Impossível de esquecer ⋆



"Amigo é muito mais
Do que alguém pra conversar, alguém pra abraçar
Amigo é uma bênção
Que vem do coração de Deus pra gente cuidar

É assim que você é pra mim
Como uma pérola que eu mergulhei pra encontrar
É assim que você é pra mim
Um tesouro, que pra sempre eu vou guardar

Amiga, eu nunca vou desistir de você
E Pela tua vida eu vou interceder
Mesmo que eu esteja longe meu amor vai te encontrar
Porque você é impossível de esquecer

Eu acredito em você
Eu acredito nos sonhos de Deus pra tua vida
Amiga eu oro por você
Porque a tua vitória também é minha"

Eyshila

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Traição Mortal - Desafio Literário

Tema: Romance Policial
Mês: Agosto/2010
Título: Traição Mortal
Autor: Nora Roberts
Editora: Bertrand Brasil
Nº de Páginas:420

Falar de Nora Roberts aqui no blog já está sendo redundância. Mas o que eu posso fazer, se ela ainda continua sendo a minha escritora favorita?

O mês de agosto do desafio literário teve como tema um livro policial. Minha primeira opção? Nora. 2ª opção? Nora também. Isso porque a Série Mortal consegue, por mais que alguns a achem repetitiva, prender a minha atenção.

No décimo segundo livro da série, Traição Mortal, a tenente Eve Dallas está de volta para impedir que um assassino de aluguel continue fazendo vítimas. Só que saber quem está matando as pessoas não adianta muito, o que Dallas precisava era descobrir quem era o mandante dos crimes, ainda mais que os mortos fazem parte do círculo de Roarke, e possivelmente, este poderia ser também uma vítima.

Além dos assassinatos, Eve também teve que lidar com dois agentes do FBI que queriam lhe tomar o caso, e com o coração partido de Peabody. Neste livro, Nora deu mais ênfase ao romance da assistente de Eve, o que é muito legal, pois mostra também a vida dos outros personagens, sem falar que é raxante ver a tenente fazendo papel de ombro amigo, dando conselhos. Eve fica toda sem jeito ao lidar com assuntos do coração. Espero que a Nora continue dando destaque aos personagens secundários e ainda sonho com o dia que ela irá terminar um livro com Eve e Roarke brigados para que a minha expectativa por um próximo livro aumente ainda mais.

Queria ter lido o livro reserva do desafio, mas como ele está emprestado, não pude fazer a leitura, mas assim que me devolverem, irei ler Sedução Mortal e já na expectativa por “Reencontro”





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Delírios de Consumo - Depoimento de uma “Becky Bloom” de livraria... #2





Essas duas semanas anteriores foram barra pra mim. Como resultado disso, nem pude me atualizar nas leituras, não pude atualizar meu blog, nem me atualizar nos blogs que leio. O “desafio” que fiz com a Marciana está incompleto, sendo que ela e a vaca terminaram e eu não.

Bom... Depois do furacão, espero que agora venha a calmaria. Pelo menos, o final de semana já foi mais divertido. Na verdade, a diversão começou na quinta.

Mesmo com todo o mau humor, mesmo com toda a tristeza, é impossível ficar imune quando abraços lhe aconchegam, quando sorrisos te contagiam.

Além de tudo isso, ainda tenho que comemorar os presentes recebidos. E como, apesar de tudo, o mês foi um tanto especial, também não pude deixar de me presentear (olha o vício)...

Eu tentei, juro que tentei, mas sofri uma grande influência da vaca e acabei me entregando à tentação, comprando os cinco livros da série House of nigth. Eu disse que eu não iria comprar essa série, falei que não iria gastar meu dinheiro com ela, mas como resistir à promoção do submarino e ainda ganhar desconto? Não dá. Eu já tinha lido os três primeiro livros. Devo confessar que não é uma coca-cola, mas eu gostei da história. Não me pergunte porquê, pois a linguagem é bem ruinzinha, a menina é uma piriguete (não sei como aquele livro pode ser infanto-juvenil com tantas sugestões de sexo) e a história é uma mistura de outras que já vimos por aí. Sabe quando você tem consciência que não é bom, mas mesmo assim você quer ler e quer saber mais e mais? É isso que acontece comigo e com a série. Mas vou parar por aqui, porque em breve vou fazer a resenha da coleção.




Continuando... Além da série, ganhei dois livros da Sophie Kinsella *_*. Um da Vaca e outro da Paula. Eu já tava doida pra ler Samantha, a executiva do lar, e a vaca me presenteou com ele. (estou virando fã da Sophie) Quanto à irmã de Becky Bloom, foi a Paula que me deu *_*. Só que nessa, ela “me obrigou” a comprar o 2º e 3º livro da série, que eu ainda não li. (e eu que tava pensando em dar um tempo em Becky Bloom)




Pra terminar.... No dia que fui a Nobel, acabei comprando outro livro da Rachel, mesmo sabendo que eu vou encontrar um livro cheio de erros ortográficos e de pontuação.





Junto com meus livrinhos, ganhei um marca página de vaca, da Vaca. *_* (só não sei como vou levá-lo nas minhas leituras. Ele chama muita atenção. Rs Mas é lindo!!! E ganhei uma canetinha e uma vaquinha rosa linda pra fazer companhia a minha vaquinha-cofre de louça! (Um dia conto aqui o porquê de tantas vacas. Acho que além de coleção de livros, irei fazer coleção de vaca)

Por enquanto é só isso! Como tem mais um pedido para a Saraiva me entregar, acho que voltarei em breve a falar do meu vício.
Também tenho que retornar com as minhas resenhas e o desafio.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Minha tristeza permitida...

"Eu não consigo ser perfeito | minha alma vive a reclamar
De dores cavando o meu peito | são pecados a me machucar
Mas aqueles que não choram | consolados não serão"

Fernanda Brum e Eyshila


Se eu disser pra você que ultimamente eu estou triste, que está sendo difícil me olhar no espelho, que está sendo difícil sair da cama, mesmo sabendo que a vida não pode parar, que tenho obrigações a cumprir, o que você me diz? Se eu te disser que às vezes represento, que às vezes escondo os meus sentimentos, que escondo minha dor até não agüentar mais, o que você me diz?

Esta semana eu não estou para nada. Não estou para samba, não estou para axé, não estou para gargalhadas, só estou para lágrimas. Não me pergunte o porquê, nem a razão. Só sei que estou assim... Sei lá... Não tenho vontade de ler, não tenho vontade de escrever... Estou apenas para sofrer.

Há momentos em que a vida parece sem graça, que me pergunto o que estou fazendo aqui. Há uma dor que sufoca, há uma necessidade de saber quem eu realmente sou, o que eu realmente represento... Há apenas uma vontade de dormir e esquecer tudo, de ficar no meu canto quieta. Há uma necessidade de ser amada, de ser acarinhada, de ser ouvida... Há um contraste, uma dicotomia entre o silêncio e o falar, o insofrer e o desabafar.

Noites insones, cansaço, fraqueza, tristeza... Mas vai passar.

domingo, 1 de agosto de 2010

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom - Desafio literário


Tema: Adaptação para o cinema.
Mês: Julho/2010
Título: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Autor: Sophie Kinsella
Editora: Bestbolso
Nº de páginas: 363

Quando vi esse tópico no desafio literário, pensei em pegar livros como A última música, Querido John, Orgulho e Preconceito, mas na época eu não os tinha comigo, e fiquei com receio de não os ter quando chegasse o momento de ler. Então, optei por dois livros que tinha aqui em casa: Os delírios de consumo de Becky Bloom e Veronika decide morrer.

Vou ser sincera, nenhum dos dois me chamavam muito a atenção. Veronika, por causa de Paulo Coelho; e Becky Bloom, porque eu já tinha visto o filme e imaginava que o livro não ia ter uma leitura muito agradável. Não me entendam mal. Gosto de chick-lit.Ultimamente até que estou lendo MUITO chick-lit, mas um livro de uma mulher que só fazia compras não parecia ser nada legal.

Aí vocês me perguntam: Por que você comprou o livro então?
A resposta é simples: O livro estava em promoção e é uma edição de bolso. (Vocês sabem que eu tenho um lado Becky Bloom) Já Veronika decide morrer, ganhei da Iarla e até hoje não li. (Falta de vergonha na cara) Mas é que como também já disse aqui antes, Paulo Coelho não me desce. Eu ia ler o livro reserva, mas acabou que uma amiga viu aqui em casa e como a terapeuta indicou o livro pra ler, ela pegou emprestado e ainda não devolveu. Por esta razão, “tirei a poeira” de Becky Bloom e comecei a ler.

Como havia previsto, a personagem é MUITO fútil. Aquela mulher é louca!!!! – e eu ainda me comparando a ela. Tudo bem que eu tenho uns ataques consumistas às vezes, mas nada comparado – Becky é muito imatura, não tem responsabilidade nenhuma e sem falar que a pessoa é MUITO cara de pau. Como assim ela joga as contas fora e finge que nada está acontecendo?

No início, não achei nada engraçado. Achei um pouquinho chato até, pois não podia acreditar que uma pessoa pudesse agir daquela forma. - Becky tem uma imaginação fértil demais, sonha demais, é superficial demais - Mas depois, confesso, achei até um pouco divertido.

Só que achei que o final poderia ser diferente, ela poderia ter uma “bela lição”, pois depois de tudo o que aprontou, o milagre ainda aparece na vida dela em forma de um milionário. Agora que a pessoa vai surtar e gastar rios.

Enfim... O livro é leve, gostosinho de ler quando não está fazendo nada e é melhor que o filme – isso, eu posso dizer.


Não sei se lerei a continuação da saga de Becky Bloom. Acho que se um dia for ler, só daqui a muito tempo quando estiver “desintoxicado” de todo esse consumismo. Sem falar que os livros são muito caros. Pela história, acho que não vale muito a pena pagar tanto.



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Carta para minhas amigas,

Eu sei que estou mega-atrasada com esse post, mas desde que começaram as aulas, minha vida se transformou numa bagunça total. Já falei aqui da minha falta de tempo, sei que isso não é desculpa para não ter expressado o que sinto, mas relevem.

Ok! Vocês não devem estar entendendo aonde eu quero chegar, mas o caso é o seguinte: Na semana passada teve o dia do amigo e eu não escrevi absolutamente nada. Malmente eu falei com algumas amigas minhas no MSN e a Vaca ainda reclamou comigo porque me desejou Feliz Dia do Amigo e eu simplesmente nem percebi, porque tava tão P* da vida e só queria desabafar todos os meus problemas. Bela amiga eu sou.

Bom... Mas como nunca é tarde para dizer às pessoas o quanto elas são importante na nossa vida... Hoje escrevo para vocês, minhas amigas.

Na terça-feira passada, dia dos amigos, peguei um texto na internet e li na sala de aula. O texto tem como título “A árvore dos amigos”. O referido texto diz que “há muitos tipos de amigos e talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles”. Refletindo com os meus alunos acerca disso, pudemos perceber que a tal analogia tem muito sentido, então, comecei a pensar na minha árvore de amigos.

Minha árvore ainda não é adulta, nem grande o suficiente, não tem muitas folhas, mas as que têm são especiais, e assim como elas têm uma função importante – a mais importante da planta, pois parte dela a fotossíntese. Minha professora de ciências ficaria com orgulho agora. -, minhas amigas, hoje, também são essenciais na minha vida.

Creio que nunca tinha dado tanto valor a amizade como dou hoje. Já tive muitas amigas, não nego. Amigas de infância, amigas com quem eu brincava na pracinha em frente a minha casa, amigas com quem eu dividi bons momentos. Mas depois que me mudei, nos afastamos e hoje não tenho contato com nenhuma praticamente.

Depois vieram as amigas da escola. Amigas que estudaram comigo todo o Fundamental II e o Ensino Médio. Porém, mais uma vez a distância e a ida para a faculdade acabou nos separando.

Vieram então as amigas do curso de Letras. Belas manhãs aquelas que ficávamos no canto da sala, rindo dos outros, rindo da gente, testando os professores, querendo matar alguns professores, endoidando com artigos e monografias, passando mal com a possibilidade de apresentar um seminário... Acho que foi nesse momento que comecei a descobrir o valor de uma amizade. Foi nesse momento que comecei a valorizar tanto as pessoas que estavam à minha volta. Foi com o apoio da “panelinha” que consegui superar muitos obstáculos. Foram elas que torceram por mim, disseram que eu ia conseguir e “abraçaram” aquela guria de 17 anos que não sabia nem o que estava fazendo na área de educação. Com elas, eu aprendi a ser uma educadora. Também, como não aprender quando se tinha Mônica dizendo para eu tomar vergonha na cara, deixar de frescura e parar de ficar vermelha? - mesmo sabendo que era impossível deixar de ficar vermelha. Que saudades das palhaçadas de Marluce, da minha companheira de “vermelhidão", Milena, e da minha “mãe” – como todos diziam – Mônica, que sempre me dizia a verdade, por mais dura que fosse. Acho que ela foi uma das primeiras pessoas que me ensinou esse negócio de amizade. Ela me iniciou nessa coisa de ser amiga...

Porém, a faculdade acabou... Daí, vocês já sabem: distância e separação. Minhas amigas voltaram para as cidades delas, Mônica foi embora para Salvador e hoje só me resta a saudade daquelas manhãs.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas – isso é tão clichê! – Pessoas entram e saem das nossas vidas, as folhas das árvores caem, outras nascem e ela sempre se renova. – Ainda bem – Hoje, por estranho que pareça, a distância, me “une” a pessoas especiais.

Atualmente tenho um grupo de amigas. Amigas que foram ligadas por algo em comum – o amor pela leitura.

Histórias nos uniram e fazem com que estejamos ligadas de alguma forma até hoje. Mesmo não nos falando todos os dias – em alguns casos – como antigamente. Porém, sei que ao acessar a internet e se precisar conversar com qualquer uma delas, elas estarão ali pra mim, e eu estarei sempre aqui para elas. Seja para dar aula de literatura – rs -, para falar de séries, de livros, apenas para falar bobeira ou algo sério. Mesmo que vocês deem risada de mim e tirem muito com a minha cara, sempre estarei aqui.

Vocês fazem parte da minha árvore, assim como aquelas que um dia estiveram presentes na minha vida e por mais que não estejam tão próximas, estarão sempre no meu jardim.

Minhas amigas, colegas, irmã...

Pessoas com quem divido o meu dia-a-dia,

Que nossas árvores façam parte de uma linda floresta e que estejam sempre de pé.


sábado, 17 de julho de 2010

- Selinho - Quem sou eu?



Ganhei o selinho da Bella Mello e só agora vou poder responder ao meme que ela me passou.

A proposta é responder 27 perguntas sobre a minha pessoa. Vamos tentar, né? Tenho que responder tudo?

Ahushasuhusahasushu

1-Qual é o seu nome?

Tantos nomes... Tantos sonhos... Tantos rostos... Só sei que sou eu mesma.

2-Onde você mora?

Cidade Sol, também conhecida como Jequié. Cidadezinha do interior da Bahia.

3-Quantos anos você tem e quando faz aniversário?

Já passei dos 20. Faço aniversário entre o mês de janeiro e o mês de dezembro.

4-Qual a sua altura e o número que você calça?

Eu acho que meço 1,68... Não lembro. Só tenho certeza que não irei crescer mais. Calço 36.

5-Qual seu estado civil? Tem filho?

Sou solteira. Não tenho filhos e nem pretendo tê-los. Criança dá muito trabalho! Gosto de criança, mas ela lá e eu cá.

6-Qual sua comida preferida?

Minha comida preferida é aquela feita pela minha irmã. Principalmente estrogonofe e feijoada. É de comer rezando.

7-Qual sua bebida preferida?

Suco, suco e suco de qualquer fruta.

8-Como você se define?

Tímida! MUITO tímida! Quem me vê conversando na net não sabe o quão tímida eu sou. Sabe aquelas pessoas que ficam vermelhas por qualquer coisa? Essa sou eu! Sou também uma pessoa centrada (tirando os momentos em que vejo uma promoção de livros), responsável e ansiosa.

9-Qual o seu sonho?

Ter minha própria casa.

10-Qual seu pior defeito?

Tenho muitos, mas creio que o meu pior seja a ansiedade. Eu fico sem dormir e meu estômago ataca quando estou ansiosa.

11-Trabalha em que atualmente?

Sou educadora. Dou aulas de português.

12-Faz faculdade ou algum curso?

Não! Já terminei a faculdade.

13-Tem algum bicho de estimação?

Minha irmã. É tão difícil domesticar aquela pessoa. Kkkkk

Brincadeira! Não tenho nenhum bicho não. Já tive muitos, mas desisti. Dá muito trabalho. O último que eu tive foi um peixe, mas ele cometeu suicídio. Pulou do vaso em que estava e morreu em cima da minha mesa do computador.

14-Qual sua banda, cantor, ou dupla favorita?

Não tenho favoritismo. Ouço de tudo, mas quem predomina minha playlist é a Bethany Joy Galeotti.

15- Filme, ator/atriz favorito?

Amo filmes! Difícil escolher apenas um, mas aquele que SEMPRE me emociona é “Íntimo e Pessoal”. Atriz preferida? Nenhuma em especial, mas assisto a todos os filmes da Júlia Roberts e da Anne hathaway

16-Tem saudade de algo ou alguém?

Tenho saudades da minha vó. Infelizmente eu a perdi. Sinto saudades também da minha madrinha que foi para Salvador.

17-Fato que mais marcou a sua vida.

A morte da minha vó. Foi horrível presenciar ela partindo.

18. Tem apelidos?

Vários! O mais recente é “vaca” que a minha querida melhor amiga teima em me chamar.

19-Com o que você não pode sair de casa sem?

Com um livro! Pra onde quer que eu vá, levo um na bolsa.

20-Marca de maquiagem favorita?

Sei lá! Não uso muita maquiagem, nem tenho uma favorita. Mas gosto das maquiagens da Avon.

21. Onde você costuma comprar roupas?

Eu comprava em uma única loja, mas percebi que a dona arrochava no preço. Agora eu procuro pesquisar mais.

22. Você pretende se casar?

Não é um sonho que eu tenha. Não sei se conseguiria dividir a minha vida com outra pessoa.

23- Você está apaixonada?

Estou apaixonada pela minha pequena biblioteca, serve?

24. Qual produto que você não troca de jeito nenhum?

Sabonete Lux! Não tem jeito! Não compro outro sabonete nem que me paguem.

25. Diga uma dica, ou truque ou produto que você descobriu na internet.

Descobri o “mundo dos blogs literários” e também as minhas séries. *-*

26. Diga produtos que você quer na área da beleza, mas ainda não comprou.

Blush. Ainda compro um e aprendo a usar. Kkk

27. Por que você decidiu criar um blog?

Meu intuito ao criar esse blog foi desabafar. Colocar pra fora o que eu tinha vontade de dizer. Hoje ele tá mais para literário, mas não quero transformá-lo apenas em um blog de livros.

28. Coloque uma foto sua que mais goste:




Passo o selinho para:
Jéh - Just Girl
Farinha - Resumindo tudo

- Cadê o tempo?




Eita! Fazia tempo que eu não tinha uma semana tão conturbada como esta que passou. Deixei muita coisa da net sem fazer por causa do trabalho e das dezenas de reuniões que tive de participar.

Tenho tanta coisa pra atualizar, que não sei se conseguirei. O blog ficou à toa esta semana e eu acabei acumulando um monte de resenha. Não tive condições de visitar os blogs e saber das novidades no mundo literário, muito menos de continuar o desafio com a Marci.

Às vezes tenho vontade que o dia tenha 48 horas, mas se tivesse 48h, creio que me arrumariam mais trabalho.

Só queria ter um pouco mais de tempo pra mim....

domingo, 11 de julho de 2010

Delírios de Consumo - Depoimento de uma “Becky Bloom” de livraria...


Já falei aqui em alguns posts anteriores do meu pior vício: Comprar livros. Não sei mais o que fazer. A cada dia a coisa piora. E o mais grave de tudo é que a Saraiva e o Submarino ficam me mandando e-mail, incentivando-me a cair na tentação.

Depois da loucura de ter comprado 8 livros de uma vez só, eu tinha prometido que levaria 6 meses sem comprar nada, mas eis que surge uma promoção na Saraiva e eu simplesmente não consigo me controlar.

Não resisti. E se eu não achasse mais uma promoção como aquela? Ai meu Deus!

Preciso de ajuda urgente! Repito: Quem souber de uma clínica de reabilitação para viciadas em comprar livros, avise-me.

Estou sofrendo deste mal. Mas na hora é tão bom...

É maravilhoso ver o carteiro chegar com minha caixa com meus livrinhos perfeitos *_*

Agora é tarde! Já comprei! O que me resta é apresentar meus novos bebês a vocês.

Tá vendo? Não tive como resistir. Já estava doida para lê-los. Aí eu consigo comprá-los com 40% de desconto.

Sem falar que fazia tempo que estava doida pra ler outro da Marian, mas como eles são caros, sempre resisti. Só que agora lançaram em formato de bolso.

E quanto a Pobre não tem sorte... A Leila Rego fez uma promoção no twitter e o comprei por 15 reais sem frete. Fala a verdade? Como poderia deixar escapar essa oportunidade?

Já li “A Última Música” e “Querido John”, agora vou devorar o restante.

Mas prometo que só comprarei mais livros depois que eu ler pelo menos a metade dos que tenho aqui em casa esperando-me na estante.

Vou conseguir! Um dia de cada vez...

PS: Qualquer dia desses mostro a minha estante para vocês.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Doidas e Santas - Desafio Literário


Tema:Escritora Brasileira
Mês: Junho/2010
Livro: Doidas e Santas
Autora: Martha Medeiros
Editora:L&PM Editores
Nº de páginas: 231

O mês de junho do Desafio Literário, tínhamos que escolher uma escritora brasileira. Confesso que apesar de ter feito o curso de letras, quase não leio muita coisa da literatura nacional, por isso, fiquei um pouco confusa pra escolher o livro desse mês.
Acabei optando pela Martha Medeiros devido a outro livro dela que li, cujo título deu nome ao meu blog. Porém, a pessoa lesada que vos fala não pesquisou pra saber se o livro era um romance, quando peguei e vi que era um livro de crônicas... Desanimei.

Nada contra crônicas. Gosto, mas não pra ler tudo de uma vez só, por isso demorei tanto para ler o livro deste mês. Fui lendo aos pouquinhos...

Mais uma vez Martha Medeiros me encantou com as suas palavras. Parece que ela sabe o que sentimos, o que pensamos. Me identifiquei com muitas de suas crônicas. Mas destaco duas:

Tristeza permitida

"
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos."

Às vezes a gente não acorda bem, estamos passando por um momento difícil e muitas vezes as pessoas não compreendem isso e tentam fazer de tudo para que possamos ficar numa boa ou acham que a gente tem “obrigação” de ficar bem. Mas queremos apenas viver também esses momentos de tristeza e melancolia.

Doidas e Santas

A crônica que deu nome ao livro também é uma das minhas preferidas.
Quando eu li a primeira fazer dizendo que toda mulher era doida e depois disse que não existe mulher santa, não concordei. Oxente! Eu não sou doida! Sou uma pessoa centrada, uma anjo de ternura...
Brincadeiras a parte... Martha tem razão. Somos sim doidas, se não somos, ficaremos um dia. Eu já me identifiquei ali, tenho mais de três características que ela citou. – fantasiosa, maníaca, dramática exagerada...

Eh... Acho que meu índice de loucura é alto...

"
Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem o amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar “the big one”, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá pra ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga ai uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e diga se ela não tem ao menos três destas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante.
Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra."

O livro tem mais crônicas legais como: 100 coisas, Um lugar para chorar, Do tempo da vergonha, A mulher banana, Tarde demais, nascemos...

Enfim... Gostei muito do livro, mas repito, não é algo pra você ler tudo de vez. São textos pra ir lendo aos poucos refletindo e se divertindo...


domingo, 27 de junho de 2010

Encosta n'eu...



Nem bem o São João acabou e a saudade já bateu...


domingo, 20 de junho de 2010

Querido John: Mais do que uma triste história de amor


Acho que “Querido John” foi um dos livros mais aguardados por mim este ano. Desde que lançou e desde que vi o trailer do filme, fiquei ansiosa para ler. Assim que tive a oportunidade, comprei.

Estava ansiosa para lê-lo, porque nunca tinha lido nada do Nicholas Sparks, só tinha visto alguns filmes baseados em livros dele e como eu adorei todos os filmes, achei que ia valer muito à pena a leitura de “Querido John”. Tanto que nem assisti ao filme, porque não queria estragar a magia que o livro traz.

O livro conta a história de John, inicialmente um garoto rebelde, mas que depois se “encontra” no exército americano. Numa de suas licenças do exército, ele volta para casa e conhece Savannah, garota sensível e que está naquela cidade trabalhando como voluntária em construção de casas para pessoas carentes.

Um não tem nada a ver com o outro, são de mundos totalmente diferentes, mas o amor surge entre os dois.

Durante as duas semanas que ficaram juntos, John e Savannah viveram momentos inesquecíveis, trocaram juras de amor, prometeram trocar cartas e e-mails enquanto estavam longe um do outro, mas todas essas promessas e juras de amor não resistiram à distância. Não culpo a Savannah, sei o quanto é difícil você levar qualquer relacionamento quando se está longe. Eles tentaram, é verdade, mas é complicado. Ainda mais que o John alistou-se novamente e iria ficar mais alguns anos no exército.

Quando o John se alistou por causa do 11 de setembro, eu o xinguei muito. Não entendia esse patriotismo todo, mas depois quando você passa a analisar a situação e relembra o 11 de setembro, entende o porquê da atitude dele. Uma atitude muito bonita, por sinal. Não nego que mexeu muito comigo também quando ele leu a carta da Savannah, dizendo que amava outro homem, que queria terminar tudo com ele, eu não acreditava que ela estava fazendo aquilo. Mas depois passou, é possível entender a atitude dela.

A carta machucou muito John, porém eu vejo aquela carta e todo o relacionamento dos dois com outra perspectiva.

Pelos comentários que li em blogs, em algumas resenhas no skoob, a maioria exalta o amor entre John e Savannah, acharam lindo como eles se conheceram e as cartas que trocaram... tudo mais... Porém, o que mais me tocou no livro não foi o relacionamento dele com ela. O que mais me emocionou foi a história de John com o pai.

Talvez não tenha sido mesmo pra John ficar com Savannah, talvez o relacionamento deles foi para John entender o pai, saber conviver com ele, perceber que apesar de toda aquela dificuldade em se expressar, o pai o amava, amava mais do que ninguém. Na minha opinião, a grande beleza do livro não está no relacionamento de John e Savannah, mas sim, no relacionamento de John com o pai.

Derramei muitas lágrimas com as cenas dos dois, tanto que todas elas se sobrepõem a qualquer cena romântica dele com Savannah. Não quero dizer com isso que o amor deles não foi bonito. Foi! Mas o amor daquele pai e daquele filho superou qualquer amor entre homem e mulher. Por isso que acredito que o livro é mais do que uma triste história de amor, mais do que um amor que se perdeu por culpa da distância...

Enfim, adorei o livro, adorei a narrativa de Nicholas Sparks, a história é realmente apaixonante, te leva às lágrimas e com certeza, qualquer um que leia vai se emocionar.

Agora estou ansiosa para ler mais um livro dele. Que venha “A última música”.


Título: Querido John

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Novo Conceito

Nº de Páginas:276

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tempo: Uma agonia para quem espera...




Clare: É duro sobrar. Espero Henry, sem saber dele, me perguntando se ele está bem. É duro ser quem fica. Mantenho-me ocupada. Assim, o tempo passa mais depressa. Durmo sozinha e acordo sozinha. Caminho. Trabalho até cansar. Olho o vento brincar com o lixo que passou o inverno inteiro debaixo da neve. Enquanto a gente não pensa nas coisas, elas parecem simples. Por que a ausência intensifica o amor?

Há um tempo, a Marciana me falou do livro “A mulher do viajante no tempo”, e inicialmente ele não despertou em mim muita curiosidade. Mas quase toda vez que o assunto livro permeava a nossa conversa, ela voltava a citá-lo. Fui atrás do livro pra saber sobre o que falava. Quando li a sinopse, achei interessante, mas quando vi o preço, desanimei. Eu já tinha comprado um monte de livro e não ia gastar mais. Só que eu descobri que haviam feito uma adaptação para o cinema, vi o trailer e me encantei pela história. A primeira vontade que tive foi baixar o filme, queria assisti-lo, mas se o fizesse iria perder toda a graça de ler o livro.

Num rompante de loucura eu o comprei. (digo loucura porque além dele comprei mais sete livros) Fiquei namorando o livro por três dias, mas como eu estava lendo outro, me segurei para não começar a leitura dele, pois eu não consigo me “prender” a duas histórias ao mesmo tempo.

Assim que terminei “Marcada” (ainda farei a resenha desse livro e postarei aqui), me entreguei à história de “A mulher do viajante no tempo”. Confesso que no início eu fiquei meio... a palavra não é decepcionada, não sei que palavra usar, mas eu esperava tanto do livro que eu achei que ele não ia ser tudo o que eu imaginava. Porém, continuei com a leitura e SIM! O livro era tudo o que eu imaginava. Quer dizer... ele é muito mais do que eu imaginava.

O livro conta a história de Clare e Henry. Não uma simples história, mas uma linda história de amor. Quem começar a ler, pode achar um pouquinho estranha a narrativa, pois a autora não tem uma ordem cronológica exata. Ela brinca com o passado, o presente e o futuro.

Nós conhecemos Clare criança, aos seis anos, quando ela vê Henry pela primeira vez – ele com quarenta e um anos – Ele apareceu do nada, nu e disse a ela que era um viajante no tempo, a garotinha no início não acreditou, mas ao ver Henry desaparecer na sua frente notou que o que ele falava era verdade.

A partir daquele dia, Clare esperava ansiosa pelas visitas daquele viajante e a história dos dois começa de certa forma ali, pelo menos para ela. Para Henry; quando ele já tem vinte e oitos anos. Parece estranho, mas não é, pois a autora sempre nos indica a data e quantos anos cada um tem e também nos mostra a visão de Henry e de Clare, uma vez que os dois narram.

O que mais me emocionou no livro foi o amor de Clare. Ela amou Henry por toda a sua vida e conhecemos cada etapa desse amor, à medida que os anos passam. Clare o amava tanto que o esperava, esperou até a idade adulta, esperou mesmo depois de casados, esperou até o fim...

Tinha momentos que eu me perguntava por que ela queria viver aquilo, porque ela insistia em viver com um homem totalmente imprevisível, como alguém poderia ser feliz assim? Discordava de algumas coisas, pois achava que Clare não havia tido uma escolha. Para mim, no início, achava que aquilo tudo era de certa forma uma “imposição”. Mas ao longo da história pude perceber que Clare teve uma escolha, ela escolheu ficar com Henry. O amor é mais forte, o sentimento que os une (isso é tão clichê) era tão intenso que acho que aquilo era sim a vida dela, uma escolha dela, algo que não tinha como não viver. E por mais que Henry ficasse ausente, o amor entre eles não diminuía. Sem falar que quanto mais Henry “conhecia” Clare – a menina, a jovem e a mulher – se apaixonava mais por ela.

Uma história para ser sentida, emocionante e quando termina você fica com um pesar porque acabou. Você quer terminar de ler, mas quando isso acontece, há um vazio. Foi assim que me senti.

Uma das mais belas histórias de amor que li, fala sobre o tempo, porém é atemporal, pois creio que será uma história que nunca se perderá e emocionará várias gerações.

Tempo... Muitas vezes um maldito que separa grandes amores, castiga amantes... Mas que também intensifica e fortalece o amor quando ele é verdadeiro.


Título: A mulher do viajante no tempo

Autor do Livro: Audrey Niffenegger

Editora: Suma de Letras

Nº de páginas: 453