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domingo, 27 de junho de 2010

Encosta n'eu...



Nem bem o São João acabou e a saudade já bateu...


domingo, 20 de junho de 2010

Querido John: Mais do que uma triste história de amor


Acho que “Querido John” foi um dos livros mais aguardados por mim este ano. Desde que lançou e desde que vi o trailer do filme, fiquei ansiosa para ler. Assim que tive a oportunidade, comprei.

Estava ansiosa para lê-lo, porque nunca tinha lido nada do Nicholas Sparks, só tinha visto alguns filmes baseados em livros dele e como eu adorei todos os filmes, achei que ia valer muito à pena a leitura de “Querido John”. Tanto que nem assisti ao filme, porque não queria estragar a magia que o livro traz.

O livro conta a história de John, inicialmente um garoto rebelde, mas que depois se “encontra” no exército americano. Numa de suas licenças do exército, ele volta para casa e conhece Savannah, garota sensível e que está naquela cidade trabalhando como voluntária em construção de casas para pessoas carentes.

Um não tem nada a ver com o outro, são de mundos totalmente diferentes, mas o amor surge entre os dois.

Durante as duas semanas que ficaram juntos, John e Savannah viveram momentos inesquecíveis, trocaram juras de amor, prometeram trocar cartas e e-mails enquanto estavam longe um do outro, mas todas essas promessas e juras de amor não resistiram à distância. Não culpo a Savannah, sei o quanto é difícil você levar qualquer relacionamento quando se está longe. Eles tentaram, é verdade, mas é complicado. Ainda mais que o John alistou-se novamente e iria ficar mais alguns anos no exército.

Quando o John se alistou por causa do 11 de setembro, eu o xinguei muito. Não entendia esse patriotismo todo, mas depois quando você passa a analisar a situação e relembra o 11 de setembro, entende o porquê da atitude dele. Uma atitude muito bonita, por sinal. Não nego que mexeu muito comigo também quando ele leu a carta da Savannah, dizendo que amava outro homem, que queria terminar tudo com ele, eu não acreditava que ela estava fazendo aquilo. Mas depois passou, é possível entender a atitude dela.

A carta machucou muito John, porém eu vejo aquela carta e todo o relacionamento dos dois com outra perspectiva.

Pelos comentários que li em blogs, em algumas resenhas no skoob, a maioria exalta o amor entre John e Savannah, acharam lindo como eles se conheceram e as cartas que trocaram... tudo mais... Porém, o que mais me tocou no livro não foi o relacionamento dele com ela. O que mais me emocionou foi a história de John com o pai.

Talvez não tenha sido mesmo pra John ficar com Savannah, talvez o relacionamento deles foi para John entender o pai, saber conviver com ele, perceber que apesar de toda aquela dificuldade em se expressar, o pai o amava, amava mais do que ninguém. Na minha opinião, a grande beleza do livro não está no relacionamento de John e Savannah, mas sim, no relacionamento de John com o pai.

Derramei muitas lágrimas com as cenas dos dois, tanto que todas elas se sobrepõem a qualquer cena romântica dele com Savannah. Não quero dizer com isso que o amor deles não foi bonito. Foi! Mas o amor daquele pai e daquele filho superou qualquer amor entre homem e mulher. Por isso que acredito que o livro é mais do que uma triste história de amor, mais do que um amor que se perdeu por culpa da distância...

Enfim, adorei o livro, adorei a narrativa de Nicholas Sparks, a história é realmente apaixonante, te leva às lágrimas e com certeza, qualquer um que leia vai se emocionar.

Agora estou ansiosa para ler mais um livro dele. Que venha “A última música”.


Título: Querido John

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Novo Conceito

Nº de Páginas:276

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tempo: Uma agonia para quem espera...




Clare: É duro sobrar. Espero Henry, sem saber dele, me perguntando se ele está bem. É duro ser quem fica. Mantenho-me ocupada. Assim, o tempo passa mais depressa. Durmo sozinha e acordo sozinha. Caminho. Trabalho até cansar. Olho o vento brincar com o lixo que passou o inverno inteiro debaixo da neve. Enquanto a gente não pensa nas coisas, elas parecem simples. Por que a ausência intensifica o amor?

Há um tempo, a Marciana me falou do livro “A mulher do viajante no tempo”, e inicialmente ele não despertou em mim muita curiosidade. Mas quase toda vez que o assunto livro permeava a nossa conversa, ela voltava a citá-lo. Fui atrás do livro pra saber sobre o que falava. Quando li a sinopse, achei interessante, mas quando vi o preço, desanimei. Eu já tinha comprado um monte de livro e não ia gastar mais. Só que eu descobri que haviam feito uma adaptação para o cinema, vi o trailer e me encantei pela história. A primeira vontade que tive foi baixar o filme, queria assisti-lo, mas se o fizesse iria perder toda a graça de ler o livro.

Num rompante de loucura eu o comprei. (digo loucura porque além dele comprei mais sete livros) Fiquei namorando o livro por três dias, mas como eu estava lendo outro, me segurei para não começar a leitura dele, pois eu não consigo me “prender” a duas histórias ao mesmo tempo.

Assim que terminei “Marcada” (ainda farei a resenha desse livro e postarei aqui), me entreguei à história de “A mulher do viajante no tempo”. Confesso que no início eu fiquei meio... a palavra não é decepcionada, não sei que palavra usar, mas eu esperava tanto do livro que eu achei que ele não ia ser tudo o que eu imaginava. Porém, continuei com a leitura e SIM! O livro era tudo o que eu imaginava. Quer dizer... ele é muito mais do que eu imaginava.

O livro conta a história de Clare e Henry. Não uma simples história, mas uma linda história de amor. Quem começar a ler, pode achar um pouquinho estranha a narrativa, pois a autora não tem uma ordem cronológica exata. Ela brinca com o passado, o presente e o futuro.

Nós conhecemos Clare criança, aos seis anos, quando ela vê Henry pela primeira vez – ele com quarenta e um anos – Ele apareceu do nada, nu e disse a ela que era um viajante no tempo, a garotinha no início não acreditou, mas ao ver Henry desaparecer na sua frente notou que o que ele falava era verdade.

A partir daquele dia, Clare esperava ansiosa pelas visitas daquele viajante e a história dos dois começa de certa forma ali, pelo menos para ela. Para Henry; quando ele já tem vinte e oitos anos. Parece estranho, mas não é, pois a autora sempre nos indica a data e quantos anos cada um tem e também nos mostra a visão de Henry e de Clare, uma vez que os dois narram.

O que mais me emocionou no livro foi o amor de Clare. Ela amou Henry por toda a sua vida e conhecemos cada etapa desse amor, à medida que os anos passam. Clare o amava tanto que o esperava, esperou até a idade adulta, esperou mesmo depois de casados, esperou até o fim...

Tinha momentos que eu me perguntava por que ela queria viver aquilo, porque ela insistia em viver com um homem totalmente imprevisível, como alguém poderia ser feliz assim? Discordava de algumas coisas, pois achava que Clare não havia tido uma escolha. Para mim, no início, achava que aquilo tudo era de certa forma uma “imposição”. Mas ao longo da história pude perceber que Clare teve uma escolha, ela escolheu ficar com Henry. O amor é mais forte, o sentimento que os une (isso é tão clichê) era tão intenso que acho que aquilo era sim a vida dela, uma escolha dela, algo que não tinha como não viver. E por mais que Henry ficasse ausente, o amor entre eles não diminuía. Sem falar que quanto mais Henry “conhecia” Clare – a menina, a jovem e a mulher – se apaixonava mais por ela.

Uma história para ser sentida, emocionante e quando termina você fica com um pesar porque acabou. Você quer terminar de ler, mas quando isso acontece, há um vazio. Foi assim que me senti.

Uma das mais belas histórias de amor que li, fala sobre o tempo, porém é atemporal, pois creio que será uma história que nunca se perderá e emocionará várias gerações.

Tempo... Muitas vezes um maldito que separa grandes amores, castiga amantes... Mas que também intensifica e fortalece o amor quando ele é verdadeiro.


Título: A mulher do viajante no tempo

Autor do Livro: Audrey Niffenegger

Editora: Suma de Letras

Nº de páginas: 453

quarta-feira, 16 de junho de 2010

E o inverno nem chegou ainda...



"Inverno existencial

Manhã nublada e fria
Natureza adormecida, desolação
Alma calada, arredia...
Olhar perdido no horizonte boreal
Gélidas lembranças
Sonhos desfeitos
Descompassos de uma ilusão.."

Maria Aparecida Giacomini

domingo, 13 de junho de 2010

Memé: Reading Habits

Encontrei esse memé no blog Eu sou assim, da Tathy e resolvi respondê-lo. Esta semana eu quase não postei aqui, por falta de tempo e também porque ainda não me recuperei da crise de garganta. – agora passamos pra outra etapa, a falta de ar. Não suporto esse tempo frio.- Sendo assim, pensei em responder às perguntas abaixo hoje, para que quem não me conhece ou até mesmo quem me conhece, possa saber um pouquinho sobre meus hábitos de leitura. (Na verdade, eu não tinha idéia nem cabeça pra escrever nada mesmo. Kkk)

Vamos ao memé.

Você come enquanto lê? Se sim, comidinha preferida de leitura:

Deus me livre!!! Uma das coisas que tenho mais ciúmes é dos meus livros. Comer enquanto leio? Nem pensar. Do jeito que sou desastrada, é bem capaz de algo cair em uma página e sujar meu queridinho.

O que você gosta mais de beber enquanto lê?

Não bebo nada enquanto leio. Se eu tiver com sede, paro a leitura, fecho o livro e bebo água ou qualquer outra coisa.

Você costuma marcar o livro enquanto o lê, ou a ideia de escrever em livros te aterroriza?

Fico aterrorizada só em pensar nos meus livros riscados. Nem os livros da faculdade eu marco, só marco quando é Xerox. Não sou daquelas que têm o costume de anotar citações, trechos... Não fico muito presa a essas questões.

Como você marca onde parou enquanto está lendo? Marcadores? Orelhas nas páginas? Apoiando o livro aberto?

Eu já disse que sou ciumenta, né? Deixar meus livros muito abertos? Nem pensar. Orelhas? Quem fizer isso com um livro meu, comprará uma briga e nunca mais emprestarei a pessoa que fizer isso. Costumo usar marcadores. Quando não uso um que veio em algum livro, compro uns cartõezinhos na papelaria.

Ficção, não-ficção, ou ambos?

Eu leio de tudo. As únicas coisas que evito são autoajuda e literatura espírita. Autoajuda porque não gosto de gênero. Literatura espírita porque eu me impressiono muito. Já li muito romance de banca, às vezes ainda pego algum pra passar o tempo, gosto de literatura-infantil, afinal, também trabalho com isso, adoro um romance policial e ultimamente ando descobrindo o chic-lit.

Você tende a ler até o fim do capítulo, ou consegue parar de ler em qualquer lugar?

Eu prefiro ler o capítulo todo, mas caso não consiga fazer isso, paro de ler em qualquer lugar sem problema. Caso de fazer isso, pois uma grande parte do meu tempo de leitura é entre um intervalo da escola, numa consulta ao dentista...

Você é do tipo de pessoa que arremessa o livro longe ou no chão se o autor te irrita?

Nunca fiz isso. Coloco o livro no meu criado-mudo e deixo-o lá até me dá coragem de ler novamente.

Se você encontra uma palavra que não conhece, você para e vai procurar seus significado na hora?

Não! Eu continuo a leitura, pois muitas vezes o contexto em que a palavra está explica o seu significado.

O que você está lendo?

A mulher do viajante no tempo, Doidas e Santas e vou começar a ler Traída.

Qual foi o último livro que você comprou?

Servem 8? Sim! Eu sou viciada, exagerada e todos os adas possíveis. Segue a lista: A mulher do viajante no tempo, A sociedade literária e a torta de casca de batata, Querido John, O morro dos ventos uivantes, Como treinar seu dragão, Diários do vampiro – a fúria, A batalha do labirinto, Sedução Mortal.

Você é o tipo de pessoa que lê apenas um livro por vez, ou consegue ler mais de um?

Eu tento ler mais de um por vez, mas é complicado. Eu prefiro me focar em umahistória só. Ultimamente, estou lendo dois porque “Doidas e Santas são crônicas. Eu leio algumas por dia e não na sequência. Mas minha atenção maior está em “A mulher do viajante no tempo”.

Você tem um lugar/momento preferido para ler?

Eu leio em qualquer lugar, mas meu lugar preferido é meu quarto e em minha cama à noite ou de manhã cedo antes de ir trabalhar. Também gosto de ler deitada no sofá.

Você prefere séries ou livros únicos?

Não tenho preferências. O problema é que não consigo terminar todas as séries que comecei. Até agora, só consegui terminar a saga de "Crepúsculo".

Tem algum livro ou autor que você se vê recomendando sempre?

Nora Roberts. Sempre ela! Inclusive porque é a autora que mais leio e o meu nº maior de livros é dela.

Como você organiza seus livros? (por gênero, título, sobrenome de autor etc)

Os da Nora ficam todos juntinhos. Na verdade, os que tenho mais de um do mesmo autor, ficam juntos, os outros eu arrumo por tamanho.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Minha arte: Ser professora



“Uma pessoa continua a trabalhar porque o trabalho é uma forma de diversão. Mas temos de ter cuidado para não deixarmos a diversão tornar-se demasiado penosa."

Friedrich Nietzsche


Hoje voltarei à origem do blog. Mudei o foco dele por esses dias – devido à minha paixão por leitura. Mas ele surgiu da necessidade de me expressar, de desabafar, e hoje, eu preciso disso.


Escolhi as palavras de Nietzsche para “ilustrar” um pouco o meu desabafo.

Há algum tempo atrás, eu não sabia direito pra que vestibular prestar, na minha cidade só tinha áreas ligadas a saúde ou magistério. Eu não queria nenhuma das duas, mas entre as opções que tinha, escolhi o curso de Letras. Minha profissão: professora.


Atualmente, as pessoas podem pensar que eu sou louca, pois, infelizmente professor no Brasil não é valorizado, passa o maior “perrengue”, muito trabalho e pouco dinheiro devido à carga horária de trabalho. Mas mesmo assim optei pela educação, visto que uma das minhas maiores paixões é o livro, a literatura.


Meu sonho na profissão: Ensinar literatura.

Objetivo: “Transformar” meus alunos em leitores.


Antes, eu pensava que ser professora de literatura era trabalhar com o Ensino Médio, ensinar todas aquelas escolas literárias, falar dos clássicos, convencer meus alunos a lerem os clássicos... Ficava muito decepcionada quando, em uma entrevista de emprego o coordenador só tinha para me oferecer gramática e nunca literatura. – logo eu que não suportava gramática.


Peguei a tal da gramática. Venho trabalhando com ela há algum tempo e hoje as pessoas olham pra minha cara e veem a gramática. – ainda acho que elas estão meio doidas, ainda cometo alguns errinhos, principalmente porque escrevo rápido e não releio. Falta de atenção total. – Pois então... Literatura? Nunca trabalhei com ela no EM e a vejo muito distante, pois por mais difícil que possa ser, estou gostando da tal da gramática. Assuntos que eu odiava, hoje amo – vide Orações Subordinadas e Análise Sintática.


Só que de uns tempos pra cá, eu venho refletindo acerca da minha profissão e vejo que na verdade, eu já realizei meu sonho. E ele foi realizado de uma forma muito melhor do que eu esperava. Não trabalho com aquelas escolas literárias que a gente estuda no EM, trabalho com literatura, todo tipo de livro, do conto de fadas ao clássico do vestibular, de "Crepúsculo" ao " O Segredo de Emma Corrigan". Sim!!! Meus alunos pesquisaram sobre o chic-lit e viram vários gêneros literários. – Ai se minha ex-professora de literatura souber disso...


Meu objetivo? Estou cumprindo... Já “transformei” alguns em leitores. O trabalho é árduo e contínuo, mas vale à pena.


Meu trabalho se transformou em uma diversão. Estou conseguindo o que eu queria, até mais do que eu queria. Só que ultimamente essa diversão está se tornando um tanto penosa – por isso o motivo da frase de Nietzsche.


Não é nenhuma soberba ou necessidade de “me achar” ou me vangloriar. Mas eu me entrego ao meu trabalho, me entrego de corpo e alma. Horas e horas procurando formas atrativas de trabalhar, dias e dias preparando projetos, gincanas... O esforço é grande, algumas vezes recompensador – principalmente quando você vê o entusiasmo do seu aluno. Porém, ultimamente, está demasiado penoso. Meu corpo que o diga.


Durante todo o feriado, eu estive adoentada – uma dor de garganta horrível, não conseguia nem sair da cama direito, principalmente no sábado, domingo e ontem. Por causa da infecção, ontem tive que ir pra emergência tomar injeção, soro e vim com uma receita cheia de cuidados que tenho que tomar. Até aí tudo bem...


A minha decepção foi hoje. É engraçado quando você faz tudo pelo seu trabalho, se dá 100%, e todo mundo fica satisfeito. No momento que você fraqueja um pouco, que precisa faltar um dia por razões médicas, parece que tudo o que você fez antes não é nada. As pessoas estão tão acostumadas a você ser 100, que você não pode ser 99. Hoje fiquei abismada quando, ao entregar meu atestado médico, fui questionada porque fui ao médico às 11h, perto do horário de aula. Como se eu tivesse ido naquele horário só pra não dar aula. Sendo que a razão não foi essa. Simplesmente eu não aguentei mais. – luto pra não ir ao médico.


Você fica chocada com as colocações de algumas pessoas. Eu simplesmente não acreditei.

Hoje eu me questionei... Será que vale à pena? Será que vale à pena você se entregar tanto a algo, sendo que você no fundo não passa de uma empregada, de uma “máquina” que vai gerar dinheiro para aquele patrão? Sai revoltada!


Agora, depois de escrever os primeiros parágrafos desse texto, eu acredito que vale à pena. Dá um desgosto às vezes, mas vale à pena. Vale pelo sorriso do seu aluno, pelo carinho que ele tem com você, pelo cuidado ao perguntar como você está, pelo se importar, pelo abraço... Mesmo na brincadeira: “Você tava morrendo ontem? Porque pra você não vir, você devia estar quase morrendo”. Eles perceberam. Isso é o que importa!


Minha arte: Ser professor.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

10º dia – O livro mais velho que tenho ou li - Final



Esse desafio foi muito gostoso de fazer, apesar de eu ter tido algumas dúvidas em relação a alguns livros, mas foi muito válido. Relembrei histórias que havia lido há muito tempo e tive que testar e muito a minha memória.

Seria válido ter outras categorias.... quem sabe num próximo. rs

Pra finalizar...

O livro mais velho que tenho, na verdade é uma coleção.

Ganhei da minha madrinha uma coleção de livros do Jorge Amado. A coleção é de alguma década que não me recordo, pois eu não era nascida e ela ainda era adolescente.

Quando eu entrei na faculdade, ela me presenteou com os livros de Jorge Amado. Disse que uma professora de literatura deveria ler as obras de um dos nossos escritores mais conhecidos.

Os livros já estão amarelinhos, mas estão muito bem guardados. Ainda não li todos, mas dos que li, o que mais gostei foi “Mar Morto”.

A história de Guma e Lívia é muito bonita. Sem dúvida, um dos melhores livros de Jorge.


9º dia - Série que mais gosto



Ontem eu ia postar, mas estava com tanta dor de cabeça e de garganta que nem conseguia raciocinar direito. Tentei até escrever alguma coisa, mas não conseguia, por isso não postei o 9º dia ontem. A gripe persiste, mas agora eu já estou melhor. Também... fiquei mais de 2 horas no soro com profenid, tomei duas injeções... Só poderia estar melhor mesmo. Rs
Como não postei ontem, vou colocar hoje os dois últimos dias que faltam, começando pela série que mais gosto.
Na verdade, eu evito ler um pouco séries, porque quando vicio, quero ter todos os livros. Algumas eu já gostei muito, mas acabei não lendo todas, vide “Harry Potter” e “O diário da Princesa”.
Comecei a ler Gossip, mas não passei do 1º livro. Quer dizer, nem li o 1º todo.
As únicas séries que persisto são “Diários do Vampiro”, “Percy Jackson” e por mais surpreendente que seja, li “Marcada” e quero continuar lendo a saga.
Creio que a única série que realmente terminei foi a dos Cullen. *_* (Sem falar das Trilogias de Nora.)
Fora essas, a minha série favorita, a que eu nunca consigo deixar de ler é a Série Mortal, da Nora Roberts. Eu amo demais aqueles livros, sou fã da Eve Dallas e de todos os personagens. Não minto quando digo que hoje leio nem tanto pelos assassinatos. Hoje, leio mais a série Mortal pra descobrir o que realmente aconteceu com Eve, quais os segredos da vida dela e de Roarke. Sem falar que adoro quando a Nora dá bastante ênfase no relacionamento dos dois.
É muito divertido ver a Eve toda “durona”, numa tentativa pra ser romântica.
Atualmente estou em "Traição Mortal", mas já com Sedução me esperando para ler.


sábado, 5 de junho de 2010

8º dia - Livro que menos recomendo





Meu Deus, por que não me fizeste como as outras? Por que me deste este coração exigente, soberbo e egoísta?Posso ser feliz como são tantas outras mulheres neste mundo...O amor...não é o néctar divino que sonhei,não; mas dizem que embriaga alma, e faz esquecer!

O livro que menos recomendo não é porque eu não gosto dele, pelo contrário, gosto muito, creio que já li umas cinco vezes no mínimo, mas muitos não gostam por ser um clássico da nossa literatura.

Podem me questionar o porquê de eu não recomendar já que adoro o livro... Pois aí vai a minha explicação: Não recomendo "Senhora", não porque o livro seja ruim, pelo contrário, não recomendo porque não gosto que as pessoas o critiquem, digam que a linguagem de Alencar é difícil, que tem muita descrição, que é muito chato. Não gosto que falem assim de um dos meus livros favoritos.

Eu até entendo alguns colegas ou alguns adolescentes quando falam mal de “Senhora”, pois eles estão acostumados a outro tipo de linguagem, estão acostumados a um outro tipo de narrativa, porém não sabem o que estão perdendo. O livro é uma das mais belas histórias de amor que já li. Amo Aurélia! É uma das minhas personagens femininas favoritas. Ela é poderosa, forte, determinada. Se mostra superior aos homens e faz com que Seixas pague por tudo o que fez a ela, que mesmo sofrendo, não consegue se dobrar ao seu orgulho. Isso até o final do livro... Se Alencar não tivesse morto, creio que o mataria. Como ele pôde fazer aquilo com ela? Tudo bem que o amor sempre vence, mas poderia ser de outra forma, né? O final é a única coisa que eu mudaria, porque Aurélia é diva, e diva não se rebaixa. rs


Quero ir a Guernsey...



Se eu tivesse visto o livro “A sociedade literária e a torta de casca de batata” em uma estante de uma livraria, não me interessaria por ele, devo confessar. O nome é estranho (A Nanda ainda não se conforma com o título), não chamaria a minha atenção e eu pensaria que a história é muito chata. Mas como ele foi indicado pela Vanessa, eu até parei pra saber um pouco mais dele. Procurei no skoob e li algumas resenhas, todas elogiando o livro.

Como sempre... Me rendi e comprei. De todos os livros que chegaram, ele foi o primeiro que peguei, pois estava muito curiosa. Depois de ter lido “Onde terminam os arco-íris”, queria muito ler outro livro escrito em forma de cartas.

A sociedade literária e a torta de casca de batata” me encantou totalmente. O livro começa com trocas de cartas entre Juliet e Sidney. Ela, uma escritora que procura um tema para o seu próximo livro; ele, seu editor e amigo.

Um dia, Juliet recebe uma carta de um tal Dawsey Adams, de Guernsey, falando sobre um livro de Charles Lamb. Esta foi a primeira das muitas cartas. Dawsey escreveu para Juliet acerca da sociedade literária, deixando-a curiosa. Com o passar do tempo, outras pessoas da sociedade foram escrevendo para Juliet, eles vão trocando informações e a gente vai se apaixonando pelo jeito tímido de Dawsey.

À medida que você vai lendo as cartas trocadas, vai se encantando por cada personagem, solidarizando-se com a dor deles, compartilhando as leituras, querendo fazer parte daquela sociedade para poder partilhar também as suas leituras. Assim como Juliet, você quer ser amiga de Isola e deixar que esta analise as suas protuberâncias da cabeça, quer que Kit te aceite e tenha confiança, quer ser defendida por Amelia e conhecer a fantástica Elizabeth. Dá vontade de pegar o primeiro navio para Guernsey e conhecer aquela ilha maravilhosa, poder sentir o cheiro da brisa do mar e experimentar a esquisita torta de casca de batata.

Uma das mais belas histórias que li, “A sociedade literária e a torta de casca de batata” ainda confirma tudo o que eu sempre soube sobre leitura. Ela é capaz de nos libertar de muitas dores e unir as pessoas. A leitura é muitas vezes um bálsamo e uma companhia valiosa para os momentos de solidão.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

7º dia - O livro que mais recomendo





Esse não foi difícil de escolher! Se bem que eu não queria escrever sobre ele agora, pois ia citá-lo em outro post, mas “Nudez Mortal” é realmente o livro que mais indico. Quando alguém me pergunta sobre algum livro, eu já falo logo de Nora Roberts. Quando perguntam um livro dela, eu falo sobre “O Testamento” ou de “Nudez Mortal”. Como já falei de “O Testamento”... Vamos à “Nudez Mortal”.

Eu sempre indico esse livro porque é o primeiro da Série Mortal – pense na melhor série do mundo kkk – e o primeiro a gente nunca esquece.

Em “Nudez...” você conhece a detetive Eve Dallas e junto com ela segue os passos de um assassino, que você quer a todo custo descobrir a identidade. Sendo assim, não consegue parar de ler até que chegue à última página.

Assim como nos outros livros de Nora, a narrativa é dinâmica, a linguagem não é nenhum pouco complicada, sendo acessível a todos e as suas descrições são completas e até dá arrepio em algumas cenas ou parece que você vê o corpo ali na sua frente devido aos detalhes que Nora nos dá.

O que mais me chamou a atenção é que a narrativa se passa numa época bem adiante da nossa, pois o ano é 2058, e é claro, não poderia deixar de comentar sobre personagem mais sexy de toda a literatura de ficção, o Deus irlandês, o homem dos meus sonhos e dos sonhos de todas as viciadas na Série Mortal – Roarke. Que homem é aquele, meu Deus?

A única coisa que sei é que se você começar a ler "Nudez Mortal", vai querer continuar lendo a série, pois a curiosidade a respeito do que vai acontecer com Eve e Roark é aguçada mais e mais à medida que você vai lendo...

Vou parar por aqui, porque a Série Mortal ainda aparecerá nos próximos posts.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

6º dia – O livro que menos me chamou atenção



Há alguns livros que as pessoas falam, dizem que é maravilhoso, mas não me chamam a atenção nem um pouco. Principalmente quando são livros de autoajuda – gênero que não me enche os olhos. Mas a minha birra maior é com Paulo Coelho. Nenhum livro dele me chama a atenção.

Quando foi lançado “O diário de um mago”, todo mundo comentava, dizia que o livro era excelente, mas nunca tive curiosidade pra ler. Só que de tanto do autor, acabei pegando na biblioteca da escola “O Alquimista”. Não passei da décima página – desisti.

Fiz uma nova tentativa – peguei “Brida” –, até que eu li o livro todo, mas pense num castigo que foi aquela leitura. Desisti de Paulo Coelho mais uma vez, e por mais que ele lance livros comentadíssimos, nenhum deles me chama atenção.

Entretanto... por causa de uma amiga que gosta dos livros dele e me pediu para dar uma chance à “Veronika decide morrer “- A Iarla até me mandou o livro - ele está na minha lista de leitura e vou lê-lo ainda este ano. Confesso que não me chama nenhum pouco a atenção, mas como ela me deu com tanto carinho e me disse que a história é muito boa, darei uma última chance ao escritor.

Assim que terminar a leitura, venho comentar o que achei e se eu desisto definitivamente de Paulo Coelho.


5º dia – Desafio 10 livros em 10 dias – O livro que mais me chamou a atenção.



Muitos foram os livros que me chamaram a atenção, mas eu resolvi falar sobre “A mulher do viajante do tempo”, pois este é o que estou, no momento, mais ansiosa para ler.

A primeira pessoa que me falou acerca deste livro foi a Marciana. Quer dizer... Ela não me falou. Colocou no skoob como desejado e eu fiquei curiosa, principalmente porque achei o nome diferente. Depois de um tempo, fui à livraria da minha cidade e o livro estava lá. Perguntei o preço e achei muito caro, mas a vendedora falou tão bem do livro que minha curiosidade ficou mais aguçada ainda. Só que não levei porque a grana tava pouca.

Comprei outros livros nesse período, mas toda vez que ia comprar algum, ficava namorando-o. Eu olhava para a capa com curiosidade, imaginava aquela mulher com os cabelos ao vento e tentava fazer relação com a história.

A curiosidade me venceu e eu comprei o livro. Quando um amigo meu chegou aqui em casa, falou que assistiu ao filme baseado na história e disse que é simplesmente lindo. Pronto! Minha curiosidade foi a mil. Vi o trailer do filme umas cinco vezes e agora estou me segurando para não começar a ler, pois já estou lendo dois livros.

Mas que eu pego ele de vez em quando, dou uma folheada, leio a sinopse novamente... faço tudo isso. Não vejo a hora de terminar os que estou lendo para me entregar a história de “A mulher do viajante do tempo”.



terça-feira, 1 de junho de 2010

4º dia – O livro mais caro que comprei.




O Testamento” não foi apenas o livro mais caro que comprei, mas é o livro que mais amo. Como ele já ia entrar nessa categoria, optei colocar outro no 1º dia, como foi explicado.

Lembro-me que uma amiga virtual me mandou um e-book de um livro da Nora – A dança da sedução – e, depois de ficar uma tarde inteira na frente do PC lendo tal livro, eu procurei outro no site da Saraiva. O primeiro livro da Nora que me chamou a atenção foi “O Testamento”. Eu me encantei pela sinopse e fiquei doida pra comprar, mas o valor – 61 reais – era muito “salgado”. Fiz as contas, juntei o dinheiro que tinha e comprei. A espera foi angustiante, mas valeu a pena, pois o livro é MUITO perfeito. Na minha opinião, o melhor livro de Nora que li até o momento.

O Testamento” valeu pelo preço.